Por que uma Due Diligence assusta tanto os empreendedores?

Uma Due Diligence, que é um raio-x na operação de uma empresa, em busca de ativos, passivos, histórico contábil, fiscal e jurídico, riscos e outras questões importantes da vida da empresa e dos empreendedores, normalmente põe muito medo no empreendedor.
Por que uma due diligence assusta os empreendedores

Uma Due Diligence ajuda as empresas a proteger seus interesses e evitar riscos potenciais. Mas muitos empreendedores ainda hesitam diante deste processo. Vamos descobrir aqui alguns motivos para isso.

Por que uma due diligence desperta medo nos empreendedores?

Uma Due Diligence, que é um raio-x na operação de uma empresa, em busca de ativos, passivos, histórico contábil, fiscal e jurídico, riscos e outras questões importantes da vida da empresa e dos empreendedores, normalmente põe muito medo no empreendedor. 

Mas, qual é o principal motivo desse medo?

É que ninguém gosta de ter sua vida vasculhada, ainda mais um empreendedor que opera no caos. O que é normal, fique tranquilo. Empreendedor que não tem nada de subversivo, tem menos chance de sucesso. Aqui nada a fazer. 

Assim, vamos atacar o principal fator objetivo, que se pode mudar. 

Os empresários não estão acostumados a pensar em Governança no início de uma operação. Esse tópico, inclusive, funciona quase como uma negação, porque o empresário precisa pensar em milhares de outros assuntos e, aí, acaba deixando a Governança para depois. 

3 dicas para “encarar” uma due diligence com mais tranquilidade


A verificação de due diligence é uma pesquisa de antecedentes completa com a qual as empresas utilizam várias fontes de informação para se protegerem contra potenciais parceiros contratuais.

Então o que fazer? Vamos tentar ajudar com 3 dicas simples para você pensar em governança e ficar mais tranquilo quando for enfrentar uma Due Diligence – DD. 

1 – Tenha, desde o início da operação, uma pasta (virtual, obviamente) onde estarão todos os documentos importantes da empresa, contratos, termos, históricos de contratos, recursos humanos e, claro, todos os dados financeiros. Nada de muito complexo, mas um repositório mesmo. 

2 – Foque em escolher um contador que tenha experiência no seu mercado e tipo de operação; existem muitos profissionais. Porém, como em tudo, há nichos de atuação por mercado ou tipo de empresa que ajudam muito para a conformidade fiscal e contábil. 

3 – Por fim, pense todos os dias que um novo sócio pode aparecer a qualquer momento e que ele vai querer saber tudo de sua empresa. Inclusive, claro, todos os riscos. Sim, porque grande parte dos investidores de Startup está disposto a assumir riscos, desde que eles estejam mapeados e sejam justificáveis, além de o passivo ser contornável, claro.

Aliás, dependendo do aporte, tipo e volume de capital da rodada, parte dos recursos inclusive servirão exatamente para ajustes de eventuais desconformidades. 

Esperamos que as dicas ajudem. E se você quiser saber como funciona um processo de Due Diligence, leia o nosso material completo Due Diligence – Definição e Importância.

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