Gestão de riscos em Startups

Neste artigo, vamos abordar brevemente o que é gestão de riscos e como incorporá-la no planejamento estratégico das startups

Neste artigo, vamos abordar brevemente o que é gestão de riscos e como incorporá-la no planejamento estratégico das startups

Riscos são inevitáveis em startups, mas devem sempre ser conhecidos e gerenciáveis

As startups são empresas jovens e inovadoras e por isso estão sempre buscando novos mercados e oportunidades. Isso significa que elas estão tomando riscos maiores do que as empresas mais estabelecidas. Esse desbalanceamento faz parte do jogo e, de regra, precisa estar presente.

Em outras palavras, os riscos são inevitáveis ​​em qualquer startup, visto que essas empresas enfrentam muitos desafios e pressões para crescer rapidamente e alcançar seus objetivos.

É importante, no entanto, identificar os riscos mais comuns e aprender a fazer a gestão de riscos para minimizar os danos que eles podem causar.

Pelo fato de englobar ações como identificação, análise e gerenciamento, as startups podem alcançar um bom entendimento dos riscos envolvidos em seus negócios, bem como dos impactos potenciais dessas ameaças.

Em que consiste a gestão de riscos?

Gestão de riscos é a identificação, análise, avaliação, controle e monitoramento de potenciais ameaças. Assim como a elaboração de uma estratégia para lidar com esses desafios. Na verdade, esse processo deve ser contínuo, visto que busca minimizar o impacto dos riscos nas metas e objetivos de uma organização.

Os riscos mais comuns em uma startup são os jurídicos, financeiros, regulatórios e de mercado.

Portanto, a identificação e avaliação dos riscos é o primeiro passo para a implementação de uma estratégia eficaz de gestão.

As startups devem buscar a assessoria jurídica para que possam identificar os melhores caminhos a seguir no caso de problemas. É, também, importante estabelecer limites financeiros para que a startup não seja afetada por custos desnecessários ou não provisionados.

Definir metas e objetivos claros é fundamental para analisar o impacto potencial de qualquer situação na empresa. Essas medidas podem ajudar as startups a tomarem decisões mais informadas, minimizando os riscos enfrentados diariamente, como veremos a seguir.

Quais são os riscos comuns enfrentados pelas startups?

As startups apresentam os mesmos riscos de qualquer empresa brasileira, mais os riscos únicos do modelo de negócio nascente e inovador. Esses requerem uma abordagem especial de gestão.

Os riscos mais comuns para as startups são:

Risco de mercado: o mercado pode não estar pronto para o produto ou serviço que a sua startup oferece. Além disso, a concorrência pode ser maior do que o esperado e dificultar a penetração do mercado.

Risco Jurídico: a falta de uma gestão adequada dos contratos e dos acordos, pode ferir de morte um negócio. A começar pelos contratos e acordos que envolvem os sócios, colaboradores, investidores, mas também dos contratos com fornecedores, clientes e parceiros. Uma relação desalinhada, especialmente entre os sócios, colaboradores e investidores, põe facilmente fim a um negócio.

Risco financeiro: a falta de capital adequado é um dos principais riscos enfrentados pelas startups. Outros riscos financeiros incluem custos imprevistos, problemas na cobrança de receitas e atrasos nos pagamentos.

Risco tecnológico: as startups dependem fortemente da tecnologia para funcionar e crescer. Qualquer problema na tecnologia utilizada pode afetar significativamente o negócio.

Além disso, riscos relacionados à propriedade industrial (marcas, patentes e software) e a direitos autorais são duas das maiores ameaças enfrentadas pelas startups. Muitas vezes, as startups não têm os recursos ou a experiência necessários para proteger adequadamente sua propriedade intelectual.

Risco de execução: muitas vezes, as startups têm grandes ideias, mas falham na execução dessas ideias. Isso pode ser devido à falta de experiência dos empreendedores, erros na implementação dos planos ou problemas internos na equipe da startup.

Risco regulatório: as startups enfrentam um alto grau de incerteza regulatória devido à natureza inovadora de seus negócios. As leis e regulamentações podem mudar rapidamente e afetar significativamente o negócio da startup se não forem adequadamente monitoradas e gerenciadas.

Como abordar esses riscos?

Comece pelo processo de identificação dos riscos. Avalie quais são as ameaças à operação da empresa (internas ou externas) e os impactos que cada uma pode causar. Depois disso, foque nos meios de mitigação e controle desses riscos, ou sejam em um plano de contingência.

Procure soluções viáveis para evitar ou minimizar os danos caso os problemas aconteçam. Mantenha um bom monitoramento dos riscos da empresa e revise periodicamente a estratégia de gestão deles.

Assim, você estará sempre preparado para enfrentar possíveis obstáculos no caminho da startup.

Neste sentido, uma consultoria jurídica experiente pode ser extremamente útil na identificação e gerenciamento dos diversos tipos de risco envolvidos no negócio da startup.

Primeiro, uma consultoria jurídica pode fornecer orientação sobre como melhor abordar os vários tipos de risco que podem afetar a startup, ajudando a identificar e analisar os contratos e acordos cruciais que a startup precisa para proteger seus interesses.

Também pode monitorar as atividades regulatórias e legais que podem afetar a startup e aconselhá-la sobre os melhores cursos de ação. Assim como, fornecer orientação estratégica para lidar com problemas potenciais antes que eles causem danos irreparáveis ​​à reputação da startup ou às suas finanças.

Você é uma startup que se proteger dos riscos jurídicos? Nós podemos ajudar!

O SLAP law oferece consultoria para gerenciar riscos, orientando as startups sobre as melhores práticas e procedimentos a adotar para evitar problemas futuros. Temos um pioneiro trabalho focado em governança jurídica para startups. Criamos uma metodologia própria que chamamos de Deck de Governança.

É por isso que costumamos comentar com nossos clientes que atuamos “trazendo ordem para o caos”. Queremos que o empreendedor foque no crescimento do negócio, que nós organizamos a governança jurídica.

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