A HRTechs é um movimento em direção à nova economia. Veja aqui algumas transformações nas relações de trabalho impulsionadas pela tecnologia.
Como a tecnologia impulsiona o rH do futuro?
A Nova Economia impôs diversas modificações na forma em que o trabalho é prestado. Vivemos um momento em que nos preocupamos muito com o futuro do trabalho, nem mais tanto com o futuro do emprego. Parece ser unânime a modificação, especialmente com a evolução da Inteligência Artifical, Robótica e Internet das Coisas, da forma como nós humanos empregamos nossa forma de trabalho.
Se antes a regra para a grande maioria dos colaboradores era um contrato formal, com todos os requisitos da identificação de um vínculo formal de emprego, estamos vendo uma alteração para novas formas de prestação do serviço. Se isso é bom ou ruim, é assunto para outro texto, mas é fato que as coisas mudaram; com a pandemia, então, houve uma sacudida geral no que se entendia por relação de emprego e trabalho. Novas formas – nem tão novas – como o home office passaram a ser regra em diversas empresas, que antes eram rígidas com horários. Mas esse é só um exemplo das mudanças. Não foi a pandemia que alterou o cenário, mas certamente acelerou, em muito, as transformações.
A pandemia de Covid-19 desencadeou um aumento na tecnologia inovadora para gestão de recursos humanos, à medida que as organizações tentavam superar as paralisações e o distanciamento social com novos estilos de trabalho, como o trabalho remoto. De repente, há uma explosão de aplicativos, muitos baseados em inteligência artificial e aprendizado de máquina, e fala-se em automação completa de tarefas repetitivas de RH.
HRTechs cada mais relevantes
E, nesse cenário, ganham ainda mais relevância empresas que auxiliam, por meio da tecnologia, a gestão, em todas as fases, desde a contratação, passando pelo hype de people analytics, até desligamento humanizado dos colaboradores. Se antes uma das únicas dores a resolver era o Ponto Eletrônico e gestão da folha de pagamento, hoje existe uma vasta gama de soluções de Recursos Humanos (startups chamadas HRTechs) disponíveis.
Para se ter uma ideia do tamanho desse mercado, em 2019 já haviam sido mapeadas mais de 100 startups atuantes no setor de recursos humanos, representando, naquele ano, 11,8% de todos investimentos realizados em Startups no Brasil.
Hoje, segundo relatório do @slinghub, já são 300 startups operando no mercado. E, a depender das novas formas de trabalho, veremos mais e mais soluções por aí.
Merece destaque, por exemplo, a startup Gupy, empresa que usa inteligência artificial e people analytics, além de grande foco em experiência do usuário para aprimorar o processo de recrutamento das empresas.
A Gupy foi uma das empresas que recebeu aporte em 2020, no valor de R$ 40 milhões.
Além disso, merecem ser mencionadas empresas que atuam no mercado de recursos humanos e que focam em inclusão social para empresas e colaboradores. Com propósito forte e um mercado enorme e cheio de oportunidades, por conta das mazelas que ainda assolam nosso país, algumas empresas têm investido nesse nicho para, esperando prosperar como empreendedores, fazer o bem.
Conclusão
A tecnologia de RH é uma esfera em evolução. Ela continuará mudando com o surgimento de novas tendências no local de trabalho, bem como soluções cada vez melhores. Além disso, a tecnologia de RH centrada no funcionário permanecerá e desempenhará um papel proeminente na determinação do futuro do local de trabalho e do envolvimento dos colaboradores.