Para quem pensava que era apenas um joguinho, se enganou. A China reconheceu oficialmente os Esportes Eletrônicos como “profissão respeitável”. O anúncio foi realizado pelo Ministério de Direitos Humanos e Segurança Social do país, que inovou ao criar 15 novas profissões, dentre elas, o jogador profissional e o operador de eSports.
O Ministério denominou que todos os jogadores que participam de torneios e realizam treinos regularmente serão profissionais, incluindo coachs e analistas que realizam estudos do jogo. Já um operador, passou a incluir todos que organizam torneios ou produzem conteúdos para os eventos.
Segundo o governo chinês, atualmente existem mais de 5 mil times no país, com cerca de 100 mil jogadores profissionais e outros 50 mil amadores, porém menos de 15% atende aos padrões impostos. É diante da necessidade de acompanhar o rápido crescimento da indústria eletrônica, que foi criada esta profissionalização.
Para dar início a uma padronização da profissão, a faculdade chinesa Peking University anunciou a criação de um curso voltado para o espaço de gestão nos eSports. O curso possui duração de três meses e as aulas visam melhorar os talentos dos esportes eletrônicos, direcionado a matérias como estratégia, filosofia, gestão, esportes, tecnologia e industrias culturais.
Este já é um movimento natural dos últimos anos de acompanhar o mercado norte americano, que reconhece como profissão o atleta de eSports desde 2013, e do mercado sul-coreano, que reconhece desde 2000. Inclusive, a University of California-Irvine (UCI) já proporciona bolsas de estudos no valor de até 15 mil dólares para jogadores profissionais.