A empresa de vestuário e lifestyle Reserva acaba de ser adquirida pela Arezzo, uma gigante fundada há 48 anos e que sempre teve seu foco em calçados, especialmente femininos.
A Reserva, que embora hoje tenha mais de 100 lojas, dentre suas 5 marcas, com lojas próprias e franquias, além de estar presente em mais de 1.500 pontos de venda, com mais de 1500 colaboradores, tem orgulho de dizer que opera como uma Startup.
E das falas de seu porta-voz e fundador Rony Meisler, é possível identificar esse perfil.
O primeiro fator super relevante é a verdadeira construção de uma cultura de negócio realmente forte. A Reserva conseguiu se posicionar de tal modo que é uma marca desejada por seus clientes e colaboradores.
Além disso, salta aos olhos as frequentes menções sobre a Reserva ser uma empresa de tecnologia que vende roupas.
Não raras vezes, o Rony afirma que é um outsider no mundo da moda e que isso fez toda diferença para tornar a Reserva uma máquina criativa:
“Hoje somos uma plataforma de negócios que escala ideias diferentes por meio da logística e da tecnologia. Essa plataforma é uma espécie de placa-mãe, um hub que atende todas as marcas do grupo, combinando administrativo, financeiro, tecnologia, logística, fornecimento e expansão”.
Além disso, outro fato ainda chama bastante a atenção na trajetória da empresa: a Reserva foi criada para vender bermudas por dois amigos que identificaram uma dor e um mercado potencial; foi uma das primeiras empresas do Brasil a assumir o movimento do Capitalismo Consciente como cultura em suas operações. Outro fato interessante, é o apetite dos Sócios por empresas relacionadas ao mercado, como a TROC, recentemente adquirida, que atua na área de moda circular – nova tendência mundial.
A @Arezzo, com essa aquisição no montante de R$ 715 milhões, certamente está adquirindo não só uma empresa referência, mas uma cultura forte de desejo, foco no capitalismo consciente e uma inquietude típica de Startupeiros muito forte dos fundadores da Reserva, especialmente do Rony, que se intitula, ao invés de (Pres)idente, (Sorr)idente.