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TIKTOK banido dos EUA?

Diante desse grande sucesso criado pelo TikTok, a empresa chinesa acabou conquistando também as atenções do público americano e do próprio governo de Donald Trump, sendo a protagonista do mais novo capítulo de tensão geopolítica envolvendo Estados Unidos e China.

O TikTok, uma rede social de propriedade da empresa chinesa ByteDance, que cria e compartilha vídeo curtos, rapidamente ganhou destaque em todo o mundo, com milhões de acessos e usuários. A viralização de inúmeros vídeos, fez com que o próprio Instagram criasse algo similar em sua plataforma, denominado Reels.

Diante desse grande sucesso criado pelo TikTok, a empresa chinesa acabou conquistando também as atenções do público americano e do próprio governo de Donald Trump, sendo a protagonista do mais novo capítulo de tensão geopolítica envolvendo Estados Unidos e China.

Nos Estados Unidos, vem ganhando força um debate cada vez mais latente relacionado ao conflito entre liberdade de expressão e a privacidade de dados dos usuários. O governo americano diz que o TikTok está violando a segurança nacional do País.

Inicialmente o governo de Donald Trump havia condicionado o funcionamento do TikTok em solo americano, desde que alguma empresa de tecnologia americana adquirisse uma parcela da empresa chinesa. Microsoft e Oracle foram duas das empresas que demonstraram interesse pela aquisição parcial da ByteDance. Contudo, até o momento, não houve nenhum desfecho positivo sobre a “americanização” da empresa chinesa.

Por essa razão, os EUA anunciaram a proibição de downloads dos aplicativos TikTok e WeChat, a partir deste domingo (20/09). Em resposta, o TikTok já ingressou com uma medida judicial perante um juiz federal de Washington, buscando impedir a promulgação desta ordem.

Além deste litígio em solo americano, a China, no dia de hoje (19/09), através do seu Ministério do Comércio, lançou – em represália – um mecanismo que lhe permitirá sancionar empresas estrangeiras, que “ataquem a soberania nacional da China e seus interesses em termos de segurança e de desenvolvimento”, o que marca mais um episódio da guerra tecnológica travada entre as duas potências econômicas.

Fontes: Valor Econômico, Isto é e Techtudo.

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